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Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Esse vem lá do Vila Aurora
Solta o foguete na mão do vilão que ele toca
Monta e desmonta, faz conta e duplica na hora
E no toque, nóis é mito, não perde o foco
Pegou nóis de carro, eu quero ver pegar de moto e
(Quero ver pegar de moto e)
(Eu não dou dinheiro pra maluca, ah-ah)
Mão na cabeça, eu falei, mão na cabeça
(Mão na cabeça?) Vai
(As duas, já vai) Jorginho the best GR6
Tomei um enquadro na quebrada, tive que explicar
Que pra ter uma nave linda, foi mó luta
Nem o crime, nem o Estado, eu fui improvisar
As letras que meu coração sentia na rua
Posso até tá habilitado nesse lindo possante
Certeza, eu sou parado, chavio ouvindo o funk
De meca, tatuado, cravejado de diamante
Eu hoje passei, no Jota, escutei
Mais um hit que eu canetei, mudei de vida
Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Traz de volta os parceiro que tão longe daqui
Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Traz de volta os parceiro que tão longe daqui
E só não vem me atribuir com a sua mente podre
Que julga mais do que pensa e fala bosta alheia
E se eu passar com a minha conquista no pousa, nos traje
Troco o Don Juan na nave, já é rotineira
Avisa nóis na intenção de sempre embaçar
Tá pensando que eu sou arte pra me enquadrar?
Só trabalho com umas rima em particular
Algo mais que faz pensar ou tá pra ver elas dançar
Juto e certo, no correto, embora a sua atitude
De falar que eu sou suspeito, já nem me assuste
Toco um funk de malandro, eu aumento o volume
Emocionado se morde, como de costume
Esse vem lá do Vila Aurora
Solta o foguete na mão do vilão que ele toca
Monta e desmonta, faz conta e duplica na hora
Contra os buchicho e pra qualquer tipo de fofoca
Nóis prefere os dólar
Esse vem lá do Vila Aurora
Solta o foguete na mão do vilão que ele toca
Monta e desmonta, faz conta e duplica na hora
Contra os buchicho e pra qualquer tipo de fofoca
Nóis prefere os dólar
Enquadro, Vila Aurora
Rolê aleatório com a bandida na quebrada
Dry ice, beque de skunk no console do Sonata
Nóis vai pro baile funk no reduto da safada
Mó chave de cadeia, Deus só me livre das barca
Encosta o carro, documento e habilitação
Desce com a mão pra cima, dá mó chave o vilão
No maior pala com a minha cara, taca os palavrão
Cê canta funk, cê trafica, tem passagem ou não?
Joga limpo, vê se não mente
Fez uma pro crime com essa cara de bandido
Só eu no enquadro, respondendo o PM
O outro na opressão, 'tava agredindo o meu amigo
Oh, doutor, não sou bandido, não preciso disso
Libera, eu meto marcha, eu não quero caô contigo
Vou lá pro Vitrine aproveitar o meu domingo
Pra esquecer o problema, eu bebo água de bandido
No toque, nóis é mito, não perde o foco
Pegou nóis de carro, eu quero ver pegar de moto
Na madruga', olha os menino, em cima do helicóptero
Usei na direção, parece controle remoto
Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Traz de volta os parceiro que tão longe daqui
Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Traz de volta os parceiro que tão longe daqui
Naquele api maloqueiro, na pista, vou de torpedo
E eles ao abordar, faz cara de bobo
Assassinando o preconceito que a burguesia tem
Achando que a periferia não pode ter ouro
Pra eles é suspeito, um carro caro andando pelo gueto
Um favelado cheio de dinheiro
Porque acha que só pode andar assim
Quem é rico e quem é herdeiro
Aê, meu bom, foi Deus quem deu, mas eu fui na luta
Posso pagar se cês prender e se der multa
É um tapa na cara da society
Nóis ter o que os boy dirige, o que os boy usa
Disposição gera fortuna, e por isso nóis lucra
Essa daí foi a receita pra tá de navão na rua
Não tenho passagem, um brinde à liberdade
Aê, senhor, devo porra nenhuma
Nóis vai dirigindo na madruga'
Na Zona Leste, Oeste e Norte
Tendo Deus como armadura
Não há inimigo que me toque
Nóis vai dirigindo na madruga'
Na Zona Leste, Oeste e Norte
Tendo Deus como armadura
Não há inimigo que me toque
Enquanto uns vem seguindo a moda
Eu vou no pique da relíquia
Nem devo nada, acelero, quero ver pegar na pista
Primeiro, nóis dá pinote, pra não arrastar a quebrada
Pega o verde da xeba, tromba minha rapaziada
Separa a ponto 40 pra ficar na tensão
Até Deus já foi traído, eu não confio
Vá-vários que apertou minha mão, chamou de amigo
O tempo mostrou só os que ficou, nóis viu que não era enrustido
Na minha garupa, uma rabuda mó gostosa
Essa eu exportei de longe, eu trouxe lá do RJ
Bebê quer vir pra SP, sabe que ela vai viver na escola
Cá pra derreter, se dá PT, eu lanço a moto nova
Na minha garupa, uma rabuda mó gostosa
Essa eu exportei de longe, eu trouxe lá do RJ
Bebê quer vir pra SP, sabe que ela vai viver
Se dá PT, eu lanço logo a moto nova
Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Traz de volta os parceiro que tão longe daqui
Não falta disposição pra minha quebrada
Nóis vai até o fim na batalha
Traz de volta os parceiro que tão longe daqui